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A Força da Motivação

As empresas sabem que pessoas com brilho nos olhos fazem a diferença. Mas, como estar sempre motivado?

Falando de motivação, não há uma regra geral que possa ser aplicada por todos. É preciso refletir e chegar à conclusão do que é importante para a pessoa que esta dentro de uma organização. Mas tem de prestar atenção na forma de que ela vê o trabalho. Quem enxerga o trabalho como uma obrigação penosa certamente tem muito mais dificuldade para se sentir motivado. "Para se sentir motivado, tem não só que gostar do que faz, mas também ver significado naquilo que faz e acreditar que aquilo é importante", diz Roberto Coda, professor de recursos humanos da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. "Quando gostam do que fazem, as pessoas conseguem suportar situações de estresse por longos períodos."

Ocorre que hoje, com a dificuldade cada vez maior de se conseguir uma boa colocação no mercado, muitas pessoas têm que se contentar com o que aparece. E o que aparece dificilmente é o que se deseja. O que fazer? Ficar o mínimo possível de tempo numa situação dessas, eis a única saída porque estar motivada é um diferencial necessário para qualquer pessoa que pretenda ser bem sucedida. No entanto, é uma ilusão pensar que nós conseguimos ficar motivados o tempo todo. Altos e baixos são mais do que normais.

Mas é preciso diminuir a distância entre os picos de euforia e de desânimo. Como fazer então para se automotivar?

Procurar prever e prevenir contra possíveis passos em falso que se possa dar: Se algo der errado, não capitular. Quando se sabe onde quer chegar, pode até haver uma ponte quebrada no meio do caminho que se encontrará rotas alternativas. Procurar dar prioridade àquilo que vai lhe ajudar a atingir seu objetivo. Rever os propósitos, avaliar as falhas, discutir com os colegas e chefe (desde que confie neles) e busque soluções.

Caçar novos desafios Sempre que se consegue vencer uma dificuldade e alcança um objetivo, a motivação aparece. Quando se traz para si a responsabilidade de buscar soluções para os problemas e não fica esperando dos outros, se auto- estimula. Quem está auto-motivado gosta do que faz mas não se contenta em simplesmente fazer tudo sempre igual.

Autoconhecimento A profissão deve permitir que o funcionário se realize pessoalmente. "Analisar sua personalidade e sua vocação", diz Oscar Motomura, diretor da Amana Key, de São Paulo, e um dos mais respeitados treinadores de executivos do país. Há pessoas que se motivam por poder, outros por dinheiro, outros pelo lado social do trabalho, outros por reconhecimento. Alguns têm vocação para trabalhos operacionais, outros para atividades de planejamento. Há quem goste mais de trabalhar dentro da empresa, há quem só se entusiasme quando trabalha fora dela. Os seus valores também devem ser respeitados.

Fugir dos desmotivados A desmotivação contamina como um vírus. Ela se espalha muito rapidamente. Já fizeram experiências colocando numa mesma sala nove pessoas deprimidas e uma sã. Depois de uma hora, aquela que estava bem já apresentava sinais de desânimo. Portanto, deve ser afastado o funcionário daqueles que vivem repetindo o bordão do amigo do leão da montanha: "Ó céus, ó vida, ó azar..."

Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal Trabalho não deve ser a sua única fonte de satisfação, pois se algo der errado a frustração e a desmotivação serão muito maiores. Procurar o equilíbrio entre elas. Esse processo não é estático. Dependendo do momento, pode-se estar num extremo ou noutro. Mas tem que aprender a direcionar nossa energia de maneira harmoniosa.

Encarar as mudanças de frente. O medo de que as coisas mudem pode desmotivar. Conformar-se: isso é inevitável. As mudanças fazem parte da vida de qualquer empresa. E além das mudanças do ambiente e da rotina do trabalho você também precisa mudar para se desenvolver. E não pode temer esse processo.

Metas realistas. Não assumir atividades que exijam muito mais do que pode dar. Uma demanda muito maior do que a capacidade de gerenciamento vai acabar provocando frustração e, conseqüentemente, desmotivação. O mesmo raciocínio vale para atividades que estejam muito abaixo da capacidade.

Concentrar forças no que o motiva e procurar enxergar o que inibe o seu entusiasmo Essa é a fórmula recomendada pelo psicólogo americano Jotham Friedland, do Illinois Institute of Technology, de Chicago, depois de analisar mais de 15 000 pessoas. Segundo seus estudos, são quatro os fatores que mais estimulam a motivação: o desejo de vencer, estar orientado para um objetivo de longo prazo, o nível de iniciativa e o uso consistente de hábitos de trabalho efetivos, como uma boa organização e planejamento. Identifique os fatores que inibem a sua motivação como a tensão, ansiedade, falta de confiança em si mesmo são os problemas mais comuns.

Por fim, a pessoa só vai conseguir analisar tudo isso se reservar um tempo para refletir.

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